sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Nacional-Socialismo: O eterno retorno à realidade

Dende os mais remotos tempos da História da Humanidade houvo sempre umha luita constante entre as "visons mágicas" das cousas e as interpretaçons "realistas".

Quando os Hititas produzirom as primeiras espadas de ferro nom faziam magia, pois aplicavam a realidade, criam num "fato". Neste mesmo momento, o Egito ergueu pirâmides, sob a "magia" dumha crença noutra vida posterior, apoiando-se numha incipiente (iniciante; principiante) geometria.

 Cremos que estes duis exemplos, contemporâneos no tempo, expressam muito bem os prós e contras de ambas as visons.

A crença numha realidade palpável e moldável foi sempre o eixo de grandes avanços e de acçons muito definidas na História. Mas a "magia" contribuiu grandemente a enriquecer a Arte e os sentimentos.

Durante os primeiros séculos da Humanidade, e bem mais tarde nos povos nom indo-europeus, o sentimento "mágico" mantivo a chamada "espiritualidade", separada completamente da realidade e do empirismo (sistema filosófico que admite a experiência real como única base dos conhecimentos humanos). O culto à morte e a sua "magia", as superstiçons e o medo (seja religioso ou nom) forom a fonte de quase todas as manifestaçons "inteligentes" e elevadas dos povos nom arianos, e inclusive a dos indo-europeus durante muitos séculos.

 A Grécia foi o primeiro lar do mundo no qual o conhecimento empírico, científico, tornou-se global, e alcançou o nível da "arte", da base "espiritual".

Os pensadores gregos, e o mais importante, a estrutura social das cidades gregas forom o primeiro encontro entre ciência e "essência", de forma que por primeira vez o filósofo grego nom procurava "utilidade" imediata no seu pensamento, senom "prazer intelectual", ou seja elevaçom humana meiante a procura da Verdade.

Se para Pitágoras ainda existia um elemento mágico na matemática, em Euclides isto já desaparece, nas ciências gregas maturas o sentimento de Verdade, de Conhecimento, de Pesquisa "gratuita" (ou seja, sem instigaçom mágica algumha, polo mero prazer ou interesse) torna-se normal. E, em especial, a Grécia revela os primeiros cientistas "por prazer", sem necessidades econômicas, sem utilidade prática por trás. Pesquisas teóricas sobor os números ou as Ciências Naturais, a lógica e a gramática e a moral, a Medicina inclusive, nom como profissom senom como procura da realidade, iniciam-se na Grécia de forma evidente. Talvez antes houvo alguns indícios deste senso científico, desta procura da Verdade Natural sem intromissom mágica, mas foi pequeno. Na Grécia torna-se um fato social e pessoal de evidente realidade.

 Inclusive a Arte na Grécia afasta-se do uso mágico, já nom está à serviço da expressão dumha Idéia Mágica, mas que se centra na Beleza, na Naturalidade Humana. A Arte grega é umha homenagem ao Homem, sem mais.

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